Paulo, Carta aos Coríntios



Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos
e não tivesse o dom de cuidar
seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom da profecia
e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência,
e ainda que tivesse toda a fé,
de maneira tal que transportasse os montes,
e não tivesse o dom de cuidar, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres,
e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado,
se não tivesse o dom de cuidar,
nada disso me aproveitaria.

O cuidado é paciente, é benigno; o cuidado não é invejoso, não trata com leviandade,
não se ensoberbece, não se porta com indecência,
não busca os seus interesses, não se irrita,
não suspeita mal, não folga com a injustiça,
mas folga com a verdade.
Tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
Cuidar nunca falha.

Havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão;
havendo ciência, desaparecerá;
porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos;
mas quando vier o que é perfeito,
então o que o é em parte será aniquilado.

Quando eu era menino, falava como menino,
sentia como menino, discorria como menino,
mas logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Porque agora vemos por espelho em enigma,
mas então veremos face a face;
agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.

Agora, pois, permanecem a fé,
a esperança e o cuidar com amor, estes três;
mas o maior destes é  cuidar com amor!

Adaptação da Primeira Carta de Paulo ao Coríntios, Cap. 13.
Fonte:Portal do Idoso

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